2011/01/28

PF aponta novas fraudes em exames da OAB

A Operação Tormenta (que investiga irregularidades em diversos concursos públicos), da Polícia Federal, encontrou novos indícios de fraudes em três exames da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), todos realizados em 2009. Em 2010, a segunda fase do exame já tinha sido anulada por suspeita de vazamento do gabarito da prova.

A PF já pediu todos os documentos à entidade organizadora do exame, o Cespe (Centro de Seleção e Promoção de Eventos) da UNB (Universidade de Brasília), para identificar os candidatos que foram beneficiados pelas irregularidades.

O presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, disse que os envolvidos terão o exercício profissional suspenso preventivamente e, em seguida, a carteira de advogado cassada. "Quem entra na Ordem pela porta dos fundos vai sair pela porta dos fundos", afirmou.

Cavalcante disse ainda que não há chance do concurso ser anulado, porque a fraude teria sido localizada, beneficiando determinadas pessoas sem atingir todo o exame. "Seria impossível agora, depois de já ter feito compromisso de mais de 60 mil candidatos, anular esses exames." Ainda não se sabe, no entanto, quais Estados foram afetados pelas irregularidades.

Em relação aos problemas, o presidente diz acreditar que não afetam a credibilidade do exame. "Onde o ser humano está presente sempre vai haver tentativa de fraude, de corrupção. A gente tem que sempre ampliar os mecanismos de segurança para evitar isso."

O Cespe informou que já encaminhou as informações solicitadas pela Polícia Federal. O centro de seleção, no entanto, não quis dar detalhes do material.

FRAUDES

A prova anulada de 2010 foi a primeira feita de forma unificada no país inteiro --18.720 candidatos, em 155 cidades do país, realizaram o exame.

Segundo a comissão de exame da OAB em São Paulo, a irregularidade que levou à suspensão foi detectada durante a aplicação da segunda fase da prova prático-profissional de direito penal, no dia 28 de fevereiro.

De acordo com a OAB, o candidato escondia as questões em uma folha de papel encontrada em um livro de consulta. Algumas delas estavam datilografadas e outras, manuscritas.

Ao ser flagrado, o candidato foi retirado da sala. A OAB informou que o candidato se recusou a revelar como conseguiu as questões.

Mais tarde, em julho de 2010, cerca de cem pessoas foram indiciadas pela Operação Tormenta por fraudes em concursos públicos. --além da segunda fase da OAB, também foram alteradas as provas de concursos da Polícia Federal, da Receita Federal, da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e da Anac (Agência Brasileira de Aviação Civil).

Segundo a polícia, o grupo atuava em todo o país fazendo o aliciamento de pessoas com acesso prévio às questões da prova. Depois, a quadrilha fazia o repasse das respostas por ponto eletrônico durante a prova ou indicava uma pessoa mais preparada para fazer o exame no lugar do cliente.

Uol
Folha.com
Carolina Leal

Debaixo desse angu...

Se o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ficar no que o povo chama de "sinuca de bico", quanto a possíveis explicações que deverá ter que dar sobre as ligações perigosas com Furnas, ele poderá "abrir o bico" sobre um emaranhado de nebulosas transações que afetarão muita gente - algumas figuras pródigas em figurar em escândalos, outras dissimuladas que fazem o papel de fantoche feliz, e outras um tanto menos conhecidas, mas não tão menos perniciosas.
Cunha é um político de muitas histórias, de muitas ligações com muitos ramos dos governos, e com pessoas fora deles mas com grande influência. E não vai querer se dar mal sozinho. Agora, as apostas estão abertas sobre até onde irá sua coragem, caso o cerco se aperte mais, como previsto.

2011/01/27

Quem disse que Campos não é notícia? Miss Campos dos Goytacazes no BBB11!

Ig - rep. do Twitter
Futura confinada entrará no lugar da próxima eliminada no “Entra e Sai”

Neste BBB11, Boninho incluiu o “Entra e Sai”, um jogo nada agradável para quem já está confinado, mas muito interessante para Adriana Sant’Anna.
Ainda não se sabe quem sairá, mas Adriana, que é Miss Campos dos Goytacazes 2011, vai entrar na casa nos próximos dias, após um paredão quádruplo, que vai eliminar um casal de dentro da casa.
Adriana é estudante de odontologia, modelo, aquariana e se diz uma pessoa impulsiva. a carioca tem 19 anos e já está confinada, assim como o capixaba Wesley, um médico de 24 anos que trocará de lugar com algum brother.

Ig
c/ed.

Obs. veículos de comunicação noticiaram que o último eliminado do programa, de nome Maurício, nasceu em Campos.
Para o blog, não é nada, não é nada... não é nada mesmo.

2011/01/25

Flamengo bate o Bahia e conquista a Copa São Paulo de Futebol Júnior


Frauches foi peça importante na conquista da Copa São Paulo do Futebol Júnior
Foto: Almeida Rocha/Folhapress

Sao Paulo - Com o Estádio do Pacaembu invadido por milhares de flamenguistas, o Bahia não teve chances diante do time rubro-negro na decisão da Copa São Paulo de Futebol Júnior. O Flamengo derrotou o adversário tricolor por 2 a 1, nesta terça-feira, e conquistou o bicampeonato da competição. O técnico Vanderlei Luxemburgo, do elenco profissional, e a presidente Patrícia Amorim acompanharam a partida decisiva dos camarotes do estádio paulista e comemoram o segundo título júnior da história do clube carioca.

A última e vez que o Flamengo havia conquistado a Copa São Paulo foi em 1990, com um time formado por alguns jogadores que se tornariam grandes estrelas do futebol com a camisa rubro-negra, como o zagueiro Júnior Baiano e o meia Djalminha.

Do atual time Sub-18 que disputou a Copa São Paulo 2011, alguns jogadores já são aproveitados por Luxemburgo no elenco profissional. Negueba e Muralha, por exemplo, buscam um lugar no time principal da Gávea.

Debaixo de muito sol em uma manhã festiva em São Paulo por conta da comemoração dos 457 anos da cidade, quem abriu o marcador no Pacaembu foi o Flamengo. Logo aos 7min de jogo, após cobrança de escanteio, a bola sobrou para o zagueiro e capitão Frauches. O defensor dominou, ajeitou a bola e soltou a bomba, acertando ângulo esquerdo do goleiro Renan para fazer um golaço.

O gol de empate da equipe baiana veio ainda no primeiro tempo. Aos 28min, após confusão na área, Rafael é atingido por Marllon e o árbitro apontou pênalti. O próprio Rafael cobrou e converteu, marcando seu sexto gol na Copa São Paulo.

Depois de um primeiro tempo com um certo domínio do Flamengo, o Bahia voltou para a segunda etapa melhor. Com um jogo equilibrado e com muitas chances de ambos os lados, em um contra-ataque, o Flamengo aproveitou e voltou a ficar á frente no placar. O atacante Thomaz, que havia acabado de entrar no lugar de Lucas, foi empurrado dentro da área. O árbitro marcou pênalti. Negueba cobrou com categoria e fez o gol do título da equipe rubro-negra, o segundo da história do Flamengo.

FICHA TÉCNICA
Flamengo 2 x 1 Bahia

Gols - Flamengo: Frauches, aos 7min do 1º tempo, e Negueba aos 22min do 2º tempo
Bahia: Rafael, aos 30min do 1º tempo

Flamengo: Cesar; Alex, Marllon, Frauches e Anderson; Muralha, Negueba, Lorran e Adryan (João Pedro); Rafinha (China) e Lucas (Thomas). Técnico: Ademir Fonseca

Bahia: Renan; João Marcos (Valson), Dudu, Beton, Laércio, Anderson, Fernando (Rodrigo Thompson), Brendon (Joeliton), Filipe, Fábio e Rafael. Técnico: Laelson Lopes

Cartões amarelos
Flamengo: Marllon, Frauches e Anderson
Bahia: Filipe

Cartões vermelhos - Bahia: Dudu

ÁrbitroVinícius Furlan

Local: Estádio do Pacaembu, São Paulo (SP)

O Dia
Uol

2011/01/21

Frente Democrática vistoria obra da Beira Valão

Em Campos dos Goytacazes (RJ), frente formada por vereadores de oposição vistoria obra da prefeitura

Do blog do Fernando Leite

Os dirigentes partidários que integram a Frente Democrática de Oposição, acompanhados da vereadora Odisséia Carvalho, do PT, estiveram na manhã de hoje, no canteiro de obras da Beira Valão, onde a Prefeitura realiza, através da IMBEG, uma intervenção urbanística discutível, ao preço de 18 milhões de reais, sem contar os termos aditivos e sem qualquer ação reparadora no leito do canal, que ao longo do tempo tem servido, inclusive, de vazadouro de esgoto in natura.

A comissão da Frente foi recebida, de forma civilizada pelo mestre de obras. O engenheiro responsável da empresa estava ocupado em outros compromissos inadiáveis. Contudo, a visita foi proveitosa ao que se prestou: buscar informações.

Através do gabinete da vereadora Odisséia, foi produzido um ofício à direção da empreiteira, cobrando respostas sobre as planilhas e o cronograma da obra – que já dura mais de 1 ano –; sobre o valor inicial e aditivado – há, pelo menos, dois termos aditivos - ; se houve novo objeto no contrato e ainda sobre questões técnicas.

Na visita, ficou claro que, pelo projeto original, nas margens do canal haverá canteiros de flores e nenhuma área própria para pedestres, que terão que dividir espaço com os ciclistas. A visita de hoje será desdobrada com um contato com o engenheiro responsável pela obra e com o secretário municipal de Obras. A Frente, tão logo tenha os dados em mãos, fará uma consulta técnica a órgãos independentes.

Outras visitas de inspeção serão agendadas para a próxima semana. A próxima deverá ser nas Unidades Básicas de Saúde, Hospitais Públicos e conveniados.

2011/01/20

Justiça Federal do RJ prorroga Sisu somente para fluminenses até 26 de janeiro

A Justiça Federal do Rio de Janeiro decidiu nesta quinta-feira (20) prorrogar as inscrições do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) até o dia 26 de janeiro (quarta-feira) somente para candidatos do Estado do Rio de Janeiro.

O juiz Alberto Nogueira Junior, que deferiu a decisão, disse que, "diante do retrospecto mais que desfavorável de atuação do Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais] e do MEC [Ministério da Educação], não há como presumir-se a completa regularização do programa de inscrição no Sisu 2011."

Nogueira Junior se baseou em uma lei federal que reduz o escopo da decisão somente para a região de onde se originou a ação -no caso, o Rio de Janeiro.

O MEC diz que estuda como cumprir a decisão. De acordo com o órgão, é “impossível” o sistema isolar somente os candidatos do Estado. "Além do que", diz o órgão, "em isolando, estaria configurando uma quebra da isonomia, uma vez que o concurso é nacional, envolve estudantes de todos os estados da federação e 83 universidades e institutos federais de todo o país."

Apesar da decisão, o ministério diz que vai fechar às 23h59 desta quinta o Sisu e que o "Ministério da Educação e a Advocacia Geral da União estudam uma maneira de dar cumprimento a decisão liminar".

Uol
c/ed.
http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/01/20/justica-federal-do-rj-prorroga-sisu-somente-para-fluminenses-ate-26-de-janeiro.jhtm

Em meio à reconstrução e à busca por desaparecidos, região serrana do RJ já tem mais de 760 mortos

Em meio ao balanço de números da tragédia que completa nove dias nesta quinta-feira (20) e também às primeiras ações de reconstrução, dados da secretaria estadual de Saúde e da Defesa Civil do Rio de Janeiro (Sesdec-RJ) e também das Defesas Civis municipais apontam que pelo menos 761 pessoas já morreram na região serrana do Estado. O número pode aumentar: além dos trabalhos de resgate que podem seguir ainda por mais um mês, segundo a Defesa Civil estadual, também hoje o Ministério Público Estadual (MPE) divulgou que há 333 desaparecidos em toda a região.

Entre os mortos, segundo a Sesdec, os maiores números se concentram nas cidades de Nova Friburgo (364) e Teresópolis (304), que, juntas, respondem por quase 90% do total de mortes. Há ainda 65 mortos no distrito de Itaipava, em Petrópolis, 21 em Sumidouro, além de uma morte em Bom Jardim e seis em São José do Vale do Rio Preto, onde os corpos foram encontrados, mas que, de acordo com a prefeitura, não seriam de moradores da cidade e devem ter sido levados até lá pelas enchentes.

Entre desalojados e desabrigados, o número mais expressivo até esta quinta é o de Teresópolis, onde, apesar de o centro da cidade não ter sido atingido pela devastação de enchentes e deslizamentos, já há 5.058 desabrigados e 6.210 desalojados, conforme os números da prefeitura. Pelos dados da Sesdec, Petrópolis tem ao menos 3.600 desalojados e 2.800 pessoas desabrigadas, enquanto Nova Friburgo tem 3.220 desalojados e 1.970 desabrigados.

333 ainda desaparecidos

Pela nova lista do MPE, são 117 desaparecidos em Nova Friburgo, 156 em Teresópolis, 29 em Petrópolis, três em Bom Jardim, um em Sumidouro, um em São José do Vale do Rio Preto e 26 em localidades não informadas. As informações registradas por parentes e amigos são comparadas com dados de hospitais e do Instituto Médico Legal (IML).

Aluguel social

Nesta quinta, o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), se reuniu em Teresópolis com prefeitos das cidades afetadas para a assinatura do convênio que prevê o cadastramento e o pagamento do benefício do aluguel social. Pelo acordo, o cadastramento das famílias será realizado pelos governos municipais e deve começar já nesta sexta-feira (21).

Inicialmente, 7.000 famílias dos sete municípios prejudicados pela chuva que atingiu a região serrana do Rio de Janeiro receberão aluguel social. De acordo com o governador, a perspectiva é de que o benefício comece a ser pago a partir do mês que vem. O valor total dos recursos será de R$ 40,8 milhões ao ano, cedidos pelos cofres dos governos estadual e federal.

PAC

Também nesta quinta, em Brasília, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse -- após a primeira reunião do Fórum de Infraestrutura, no Palácio do Planalto – que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destinará R$ 11 bilhões para obras de contenção de encostas e drenagem contra enchentes. A presidente Dilma Rousseff também participou da reunião.
Belchior afirmou que R$ 10 bilhões serão destinados à drenagem e R$ 1 bilhão para contenção de encostas e metade desses recursos já está à disposição para ser liberado aos municípios que apresentarem projetos consistentes.

Prejuízos e investimentos

Desde terça (18), moradores e voluntários dos municípios mais afetados pelas chuvas deram início à reconstrução das cidades e à distribuição de alimentos, roupas e kits com remédios para a população desabrigada.

Em Nova Friburgo, responsável por 25% da produção nacional de lingerie, os comerciantes já começam a calcular também os prejuízos causados pelas chuvas. A maioria das fábricas foi afetada pela inundação e as intactas estão sem trabalhadores, contabilizados entre mortos, feridos, desaparecidos, desabrigados e ilhados. Estão também sem fornecedores e sem clientes após a tragédia.

O Banco Mundial anunciou que vai liberar um empréstimo no valor de US$ 485 milhões para ajudar o governo do Estado do Rio de Janeiro a reconstruir as cidades.

Na quarta (19), o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, anunciou um pacote anticatástrofe que prevê treinamento das defesas civis municipais e compra de radares.

Saiba como ajudar

As cidades afetadas recebem doações de diversas partes do país (veja aqui como ajudar). Entre os itens mais pedidos pelas prefeituras e Defesa Civil de Teresópolis estão velas e produtos de higiene pessoal (pasta de dente, escova de dente, xampu, sabonete, absorvente e fraldas descartáveis).

As prioridades de Petrópolis são mantimentos, material de limpeza, objetos de higiene pessoal, lençóis e roupa de cama. A cidade recebeu gratuitamente mais de 1,5 milhão de litros de água no sábado (15) e afirma que o abastecimento está praticamente normalizado. Nova Friburgo pede, principalmente, água e vela. Também são necessárias roupas íntimas, talheres, pão de forma, produtos de higiene pessoal e fósforo. Sumidouro pede água, pó de café, feijão, enlatados, leite em pó, açúcar, material de higiene, fósforos, velas, isqueiros, cobertores, colchões, roupas de cama, mesa e banho, roupas de adultos e crianças, calçados.

Em Teresópolis, os itens de mais necessidade são produtos de higiene pessoal (incluindo fralda descartável e geriátrica), vela, fósforo e roupas íntimas. A cidade reforça o pedido de galochas e capas de chuva, que serão usados por profissionais e voluntários em campo.

Uol
Atualizada 20/01/2011 - 17h38
* Com informações de Fabiana Uchinaka e Rodrigo Bertolotto, enviados especiais do UOL Notícias em Nova Friburgo, Daniel Milazzo, enviado especial do UOL Notícias em Teresópolis (RSJ), e de Camila Campanerut, do UOL Notícias em Brasília

2011/01/19

Vereadores vão vistoriar obra da beira valão

Em Campos dos Goytacazes (RJ), a Frente de Oposição vai vistoriar obra da prefeitura

Do blog do Fernando Leite

Terminou agora há pouco a reunião ordinária da Frente Democrática de Oposição. Por votação unânime ficou deliberado que os vereadores dos Partidos Políticos que compõem a Frente farão uma visita de inspeção ao canteiro de obras da Beira Valão, na próxima sexta, às 10h, acompanhados dos respectivos dirigentes partidários.

O objetivo é colher informações precisas sobre o cronograma da obra, seu custo final, se já houve termos de aditamento e previsão de entrega. Outras obras serão vistoriadas, cumprindo um calendário que será marcado, oportunamente.

Também ficou aprovado, em assembléia, que duas visitas serão confirmadas para as próximas semanas: uma às escolas da rede municipal para identificação de suas condições, considerando a proximidade de reabertura do ano letivo e nas Unidades Básicas de Saúde e Hospitais conveniados para constatação das condições atuais de atendimento ao público.

A Frente volta a se reunir, na próxima segunda feira, 24, em novo horário, às 19h, na sede do PRP.

Postado por Fernando Leite às 13:44:00

SOS Serra - os animais também sofrem

Do blog do Herval Júnior

Uma campanha está em curso em Campos para arrecadar dinheiro para compra de ração e posteriormente enviá-la à região serrana onde existem cerca de 4 mil cães abandonados e famintos, vítimas das enchentes e enxurradas em Teresópolis , Petrópolis e Nova Friburgo.
A iniciativa é da APA (Campos) e do Pet Shop Au & Miau.

O Pet Shop Au & Miau não trabalha com ração de combate, uma ração apropriada para essa situação, utilizada apenas para matar a fome desses cães e salvar-lhes a vida até sua adoção. Mas o Pet Shop encontrou uma ração desse tipo com preço de custo a R$ 16,60 por 15 Kg.

Como ajudar ?

O Pet Shop Au & Miau situa-se na Avenida Alberto Torres n° 453 (em frente ao Supermercado SuperBom). Você pode contribuir também com potes de sorvetes vazios que servirão como comedouros para os cães.

Quando for efetuada a compra , o Pet Shop vai fornecer a quem contribuiu uma cópia da nota fiscal da mesma.

Outras campanhas no Rio de Janeiro

Por @stanleyburburin
Na próxima segunda-feira, os Protetores dos Animais vão enviar para Petrópolis as doações arrecadadas. A campanha já conta com postos de coleta em vários bairros do Rio. O grupo de voluntários está arrecadando rações, medicamentos, alimentos não perecíveis, jornais, produtos de limpeza, água mineral, material de primeiros socorros, roupas, cobertores e colchonetes. Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail peloproximo@gmail.com .

As equipes da Comissão Especial de Proteção Animal da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e voluntários já conseguiram resgatar cem cães, em Teresópolis. Muitos dos animais, segundo o coordenador da comissão, Fabiano Jacob, estão gravemente feridos.

Onde doar

Postos de coleta:
Animals Care - Avenida Bartolomeu Mitre, 455 - lojas 106 e 107, Leblon.
Lojas Bicho Bacana - Rua santa Clara 110 e Rua Paula Freitas 61, Copacabana.
Patas & Penas - Rua Voluntários da Pátria 374, Botafogo.
Pet Shop Sheik - Rua Barão Mesquita nº 891, A. Tijuca.
Veterinária Kennel Vip - Rua Gavião Peixoto 31, Icaraí, Niterói.
GAPA - Grupo de Assistência e Proteção aos Animais Itaipava.Telefone: (24 22228419)
Clínica Bicharada - Estrada União Indústria, 10661, Itaipava/ Petrópolis (RJ) - CEP: 25750-225
ONG Combina (Companhia dos Bichos e da Natureza) - Rua José Eugênio Muller, 36, Centro -
CEP: 28610-010 - Friburgo
Armazém do Gemmal - Estrada União e Indústria, 10.733, Itaipava - CEP: 25750-225-Tel: (24 22220298)

A ONG WSPA recebe doações por depósito: Defensores dos Animais / CNPJ: 04.363.242/0001-09 / Banco Bradesco / Agência: 279-8 / Conta-poupança: 172813-0

c/ed.

Número de mortos pelas chuvas na região serrana do Rio de Janeiro chega a 710

Oito dias após a tragédia causada pelas fortes chuvas na região serrana do Rio de Janeiro, o número de mortos chega a 710, segundo informações das prefeituras dos municípios mais afetados.

Em Nova Friburgo, onde as condições de abastecimento de água ainda são mais precárias em relação às demais cidades atingidas, se concentra o maior número de mortos: 336, segundo o primeiro levantamento desta quarta-feira (19). Teresópolis, onde apenas a parte central do município foi mais poupada da força das águas e de deslizamentos, conta 285 mortes. O distrito de Itaipava, em Petrópolis, registra 62 mortos; Sumidouro tem 22, São José do Vale do Rio Preto, 4, e Bom Jardim, uma morte.

Em Areal, outro município atingido pelas fortes chuvas, não há registro de vítimas fatais nem desaparecidos. Segundo a prefeitura, 2.500 pessoas foram afetadas pelas enchentes, sendo que o número de desabrigadas e desalojados é de 1.400. O secretário de habitação do Estado, Leonardo Picciani, anunicou nesta terça-feira a construção de 63 casas em Areal e a desapropriaação de mais três áreas para abrigar a população afetada. Apesar de não registrar mortos, a cidade é uma das que mais precisa de doações.

Ainda segundo a Defesa Civil do Rio, as fortes chuvas afetam um total de 94.926 pessoas no Estado. Destas, 21.500 estão desabrigadas (perderam suas casas) e desalojadas (em casas de parentes), e ainda há 207 pessoas desaparecidas.

As chuvas que atingiram a região serrana do Rio na última semana estão entre as mais intensas já registradas na localidade e as de maior índice pluviométrico da história de Nova Friburgo, a cidade mais afetada. Em Petrópolis e Teresópolis, no entanto, o índice ficou abaixo dos recordes anteriores, segundo a chefe da Seção de Previsão do Tempo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Rio de Janeiro, Marlene Leal.

De acordo com a meteorologista, em razão da intensidade pluviométrica das chuvas e da abrangência das áreas onde elas ocorreram a “catástrofe era inevitável”.

Comerciantes calculam prejuízos

Desde ontem, moradores e voluntários dos municípios mais afetados pelas chuvas deram início à reconstrução das cidades e à distribuição de alimentos, roupas e kits com remédios para a população desabrigada.

Em Nova Friburgo, responsável por 25% da produção nacional de lingerie, os comerciantes já começam a calcular também os prejuízos causados pelas chuvas. A maioria das fábricas foi afetada pela inundação e as intactas estão sem trabalhadores, contabilizados entre mortos, feridos, desaparecidos, desabrigados e ilhados. Estão também sem fornecedores e sem clientes após a tragédia.

Nesta quarta-feira (19), representantes de diferentes entidades friburguenses vão se reunir para pedir linhas de crédito no valor de R$ 500 milhões para reerguer a economia da cidade.

Ontem, já foram restabelecidos serviços como o abastecimento de água em Teresópolis e os postos de atendimento do Detran, que voltaram a funcionar em toda a região serrana.

Saiba como fazer doações

As cidades afetadas recebem doações de diversas partes do país (veja aqui como ajudar). Entre os itens mais pedidos pela prefeitura de Petrópolis, Nova Friburgo e pela Defesa Civil de Teresópolis estão velas e produtos de higiene pessoal (pasta de dente, escova de dente, xampu, sabonete, absorvente e fraldas descartáveis).

As prioridades de Petrópolis são mantimentos, material de limpeza, objetos de higiene pessoal, lençóis e roupa de cama. A cidade recebeu gratuitamente mais de 1,5 milhão de litros de água no sábado (15) e afirma que o abastecimento está praticamente normalizado. Nova Friburgo pede, principalmente, água e vela. Também são necessárias roupas íntimas, talheres, pão de forma, produtos de higiene pessoal e fósforo. Sumidouro pede água, pó de café, feijão, enlatados, leite em pó, açúcar, material de higiene, fósforos, velas, isqueiros, cobertores, colchões, roupas de cama, mesa e banho, roupas de adultos e crianças, calçados.

Em Teresópolis, os itens de mais necessidade são produtos de higiene pessoal (incluindo fralda descartável e geriátrica), vela, fósforo e roupas íntimas. A cidade reforça o pedido de galochas e capas de chuva, que serão usados por profissionais e voluntários em campo.

Uol
Com informações de Fabiana Uchinaka, Rodrigo Bertolotto e Daniel Milazzo, enviados especiais do UOL Notícias em Nova Friburgo e Teresópolis (RJ), e Janaina Garcia e Rosanne D'Agostino, do UOL Notícias em São Paulo

2011/01/18

Canis com mais de 700 cachorros ilhados sofrem com falta de comida e medicamento em Nova Friburgo

Além de Caramelo, cão que vela sua dona no cemitério, e do cachorro que foi levado pelas águas em resgate televisionado, Pipoca, Suzy, Estrelinha do Mato, Geralda, Chiquinha e Orelhinha e mais de 700 sobreviventes caninos fazem parte da maior calamidade pública do Brasil.

Eles vivem em dois canis na estrada da Fazenda da Laje, área de difícil acesso no distrito de Conselheiro Paulino, em Nova Friburgo (RJ). Ali, a quase 20 quilômetros do centro da cidade, em uma comunidade pobre no alto da encosta, não chega comida, água ou luz há uma semana. Os moradores contaram ao UOL Notícias que depois de um desmoronamento que durou mais de 10 minutos durante a madrugada de terça-feira a estrada foi coberta de terra.

No canil da ONG Combina, que cuida de aproximadamente 400 cães, vinte animais morreram por conta do isolamento. As equipes de resgate jogaram comida e donativos durante um sobrevoo de helicóptero até que o acesso ao sítio seja liberado, mas a situação é preocupante.

No canil vizinho, mantido pela emprega doméstica Cristina Pacheco, 40, e por sua mãe, a aposentada Angelina Pacheco, 63, é possível chegar de carro, mas as condições são extremamente precárias no sítio de 150 m². A comida que Cristina conseguiu durante uma viagem ao centro da cidade é suficiente para alimentar seus 300 cachorros por apenas três dias.

“O rio encheu e as casas de ração estão fechadas. Teve gente que perdeu tudo, teve a loja destruída... isso quando não morreu a família inteira. Além disso, o fornecimento era feito por Teresópolis, Petrópolis e Rio Bonito [que também sofrem com os efeitos dos deslizamentos e das enxurradas]”, explicou.

Ela não perdeu nenhum dos cães de rua que abriga, apenas aqueles que estavam doentes e não puderam receber tratamento médico por conta do bloqueio, mas pede urgentemente doações. Segundo a moradora, são necessários 75 quilos de ração por dia para os adultos e 25 quilos de ração para filhotes por semana, além de água, casinhas e remédios para epilepsia e problemas cardíacos.

Cristina acredita que em breve começará a receber animais de pessoas desabrigadas ou que morreram durante a tragédia, o que deve aumentar ainda mais o consumo. “Só não vieram ainda porque o abrigo é longe. A gente faz com amor, mas está complicado, viu. Não tenho mais condições de cuidar de tantos, mal tenho casa”, ressaltou.

Ela explicou que mesmo assim os animais são abandonados na porta da casa dela. E, cada um chega com uma história mais traumática. Tem cão que foi achado no mato depois de ficar 15 dias uivando, ao lado do irmão e da mãe mortos. Tem cão cheio de tumor. Tem cão velho que o dono jogou na rua porque comprou um novo. Tem cão que levou paulada e pontapé de moradores. Tem cão que foi jogado no bueiro.

“As histórias dos cachorros são emocionantes”, afirmou, com lágrimas nos olhos.

O drama de Cristina também chama a atenção. Sua paixão pelos animais ganhou força depois que ela viu sua mãe ter um derrame e seu cachorro Lique ficar gravemente doente há 19 anos. Na época, fez uma promessa. Nunca mais colocaria um gole de bebida na boca e cuidaria dos animais, caso os dois ficassem bem. Deu certo. Hoje, dona Angelina é o braço direito da filha, Lique acompanhou as duas por 17 anos e ela largou o vício.

De lá para cá, o número de bichinhos adotados só cresceu. Mesmo assim, Cristina segue obstinada em sua promessa. Desempregada há cinco meses, ela parcela “em mil vezes” as casinhas de madeira, vai até os mercados “pegar os restos” que ela cozinha em 200 litros de água com fubá para alimentar os animais, faz feirinha de doação e aprendeu na marra a cuidar da saúde da “família”. Do quintal, tira a banana que os cães adoram. “Mas só dá para plantar isso, porque as formigas matam tudo aqui”, contou. Mesmo assim, lá pelas 5h da manhã eles choram de fome.

Quem quiser fazer doações para os canis pode entrar em contato:
Cristina Pacheco – Tel. (22) 2527-3644 e (22) 9931-2009.
Outra opção é deixar a ração paga em nome do Canil da Cristina nas seguintes lojas de Nova Friburgo: Rio Mex (av. Governador Roberto Silveira, 3404); Amor Correspondido (av. Júlio Antônio Thurler, 110 / loja 02); Pró - Campo (av. Governador Jeremias de Mattos Fontes, 16); Peixes e Aquários (rua Monsenhor Miranda 23);Dog show (rua Joaquim Pereira Bispo, 452, São Jorge); Rações da Serra (Olaria); Casa Sabiá (av. Euterpe Friburguense) e Allcatéia X Pet Shop (rua Jacira dos Santos Borges14, Riograndina).

ONG Combina – Tel. (22) 2523- 9295 e (22) 9838-1272 - http://www.combina.org.br/

Uol

2011/01/17

Número de mortos chega a 649, segundo as prefeituras.

O número de mortos na Região Serrana do RJ já chega a 649, segundo os números oficiais das prefeituras das cidades devastadas pelas chuvas. Pelos últimos levantamentos dos municípios, são 301 mortos em Nova Friburgo, 271 em Teresópolis, 56 em Petrópolis,19 em Sumidouro e 2 em São José do Vale do Rio Preto.

Em Teresópolis, a prefeitura informou que o número na Central de Cadastro de Desaparecidos caiu para 36. Em Petrópolis, há 36 desaparecidos, segundo a prefeitura. Em Sumidouro, há outros cinco. Já em Nova Friburgo, a prefeitura informou que não há levantamento sobre desaparecidos.

Já a Secretaria estadual de Saúde e Defesa Civil informou que o número de mortos no estado é 650, sendo 302 em Nova Friburgo, 272 em Teresópolis, 57 em Petrópolis e 19 em Sumidouro. O número de desabrigados e desalojados chega a 13.830, segundo o governo do estado.

Segundo a Polícia Civil, 643 corpos já foram identificados pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal), sendo 293 em Teresópolis, 271 em Nova Friburgo, 56 em Petrópolis, 19 em Sumidouro e 4 em São José do Vale do Rio Preto.

As buscas por outras vítimas que ainda estejam soterradas e o trabalho de resgate da população que ainda se encontra em áreas isoladas na Região Serrana do Rio entra em seu 6º dia, principalmente nos municípios de Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis.

Não há registro de chuva nas três cidades nesta manhã, mas a previsão do tempo ao longo do dia é de pancadas de chuva e trovoadas, em toda a Região Serrana. As chuvas de domingo (16) voltaram a provocar queda de barreiras e dificultaram o trabalho de resgate e de limpeza das ruas.

Tendas como as usadas após tsunami abrigarão vítimas das chuvas

Elas serão doadas por uma ONG, que trabalha em parceria com o Rotary Internacional. Cada barraca tem capacidade para dez pessoas e possui equipamentos de sobrevivência, cozinha separada, fogareiro, panelas, talheres, pratos, cobertor, purificador e armazenador de água.

Reforço de 700 militares

A Região Serrana recebeu o reforço de 700 militares de SP, MG e RS. De acordo com o Comando Militar do Leste (CML), são militares especializados na construção de pontes móveis.

Nesta segunda-feira, soldados do Batalhão Escola de Engenharia, de Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio, instalarão uma ponte em Teresópolis. Além de Teresópolis, partes dos municípios de Bom Jardim e São José do Vale do Rio Preto também estão isoladas depois que diversas pontes foram destruídas pelo temporal.

Diversas rodovias que cortam a Região Serrana ainda estão interditadas. Já a prestação de serviços básicos, como o fornecimento de luz e água, continua sendo gradativamente restabelecida nas cidades atingidas.

Ajuda para desabrigados

O MEC anunciou bolsa de R$ 350 para estudantes da Região Serrana. Segundo o ministério, para receber a bolsa o estudante precisa ter sido selecionado para cursos universitários do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), ou para obtenção de bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni).

O governador Sérgio Cabral disse nesta segunda-feira que sugeriu ao governo federal que 100% das moradias do programa "Minha Casa, Minha Vida", na Região Serrana , sejam destinadas às famílias que moram em áreas de risco.

Maior tragédia da história

Esta já é a maior tragédia climática da história país. O número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram.

Do G1 RJ
Atualizado em 17/01/2011 17h15

2011/01/16

Cabral decreta calamidade pública em sete municípios da região serrana

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, decretou neste domingo (16) estado de calamidade pública nos municípios de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, Bom Jardim, São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro e Areal, os mais atingidos pelas chuvas na região serrana do Rio.

A decisão do governador visa a dar maior agilidade na contratação de serviços, aquisição de materiais e execução de obras na região serrana, atingida sem igual na História do estado pelas fortes chuvas que comprometeram substancialmente a capacidade de resposta do poder público naquelas localidades. O decreto de estado de calamidade pública permite dispensa de licitação para reabilitação das cidades mencionadas e destruídas.

Os decretos entram em vigor nesta segunda-feira (17), quando saem publicados no Diário Oficial do Estado. A medida terá validade de 180 dias consecutivos e ininterruptos, contados a partir do dia 12 de janeiro de 2011.

A decretação do estado de calamidade pública, segundo o governo do Estado, é apenas uma formalização para as ações elaboradas e já colocadas em prática pelos municípios e pelo Estado, que não tem medido esforços para combater e minimizar os efeitos dos trágicos acontecimentos que atingiram aquela região.

16/01/2011 - 11h23 do UOL Notícias

2011/01/15

Animais também são vítimas da tragédia




Contribua para mudar esse triste cenário. Os animais necessitam de seu auxílio.

Com a tragédia que assolou a Região Serrana do Rio (Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis), nos últimos dias, e o estado de calamidade na região, a WSPA divulga uma campanha de doação e faz um apelo aos que desejam colaborar no auxílio aos animais, atingidos pelas fortes chuvas que castigaram o local.

Há duas formas de prestar ajuda neste momento: em dinheiro ou em forma de produto, doando ração e medicamentos veterinários para os animais.

As doações em dinheiro podem ser feitas por depósito em nome de:
Defensores dos Animais
CNPJ: 04.363.242/0001-09
Banco BradescoAgência: 279-8
Conta-poupança: 172813-0

Apenas essa conta é a oficial, coordenada pela WSPA. Todos os recursos serão empregados na prestação de socorro e prevenção de doenças em prol do bem-estar dos animais.

Caso você queira doar alimento (ração para cães e gatos) e medicamentos veterinários, veja aqui os endereços para entrega na própria região atingida. >>

A WSPA também fez contato com alguns parceiros para apoio à campanha. O Laboratório Merial doará um lote de vacinas para prevenção da Raiva e Leptospirose, as quais serão encaminhadas para uma clínica veterinária parceira na região de Itaipava. A Pedigree confirmou a doação de 1 (uma) tonelada de ração para cães e gatos.

A WSPA coordena essa ação em apoio aos animais, junto às seguintes ONGs afiladas: a Defensores dos Animais (Rio de Janeiro), o GAPA (Itaipava) e a AnimaVida (Petrópolis), a Combina (Nova Friburgo) e SOS Animal (Teresópolis), que estão se mobilizando regionalmente, visando minimizar o sofrimento dos animais. Na próxima segunda-feira, dia 17/01, dois especialistas da WSPA internacional chegam ao Rio para visitar o local. A instituição permanece em contato com os parceiros e está realizando um levantamento dos animais afetados para que possam ser socorridos, alimentados e tratados.

A área afetada reúne muitas espécies em abrigos, haras, sítios, além de centenas de animais abandonados nas ruas, cenário agravado pela situação atual das famílias desabrigadas.
Não permita que os animais fiquem desamparados.

WSPA (Sociedade Mundial de Proteção Animal)
__________________________________

O Dia

Rio - Centenas de animais têm sido encontrados mortos, soterrados ou levados pela enxurrada. Entidades protetoras se empenham em campanhas para resgatá-los e arrecadar doações. “O sítio onde abrigo cerca de 300 cães está ilhado. Muitos morreram, e o muro que sustenta os canis está ameaçado de cair”, conta Maria Elizabete Filpi, da ONG Estimação. Doações para o abrigo podem ser feitas no Banco Itaú (Ag. 6103, c/c 19918-5).

Os bichos estão sem dono, sem comida e urrando de dor. Pedimos a quem encontrar um perambulando que cuide temporariamente dele e depois o entregue a uma ONG”, apela a protetora Débora Bastos. Doações de ração e medicamentos podem ser feitas na Pet Store (R. Senador Vergueiro 177 Lj D, Flamengo). Em Campo do Coelho, Friburgo, o bombeiro Lierte Nascimento, 45 anos, deu exemplo de solidariedade: adotou uma cadela que resgatou dos escombros da casa onde vivia com os donos, que estão desaparecidos.

Região serrana do Rio de Janeiro conta mortos em tragédia climática

Medo de saques, pânico nas ruas, apreensão, desabastecimento. A região serrana do Rio de Janeiro já contabiliza 551 mortes em uma das maiores tragédias climáticas do país. E os moradores de cinco cidades atingidas por enchentes e deslizamentos na madrugada de quarta-feira (12) convivem com incertezas e com a dor de enterrar parentes, amigos e vizinhos. As buscas continuam e novos balanços sobre vítimas fatais devem ser divulgados neste sábado.

No município de Teresópolis, a Defesa Civil estadual confirmou 238 mortos. Destes, 102 corpos foram liberados para sepultamento. Mas os sobreviventes enfrentam a desolação e a chuva para tentar identificar os cadáveres. “A gente fica muito angustiado, mas acho que vou conseguir reconhecer. A gente não deseja uma dor dessas pra ninguém”, diz Maria Porcina da Silva Ramos, que ainda tem dois familiares desaparecidos.

Em razão da demanda, que extrapola as mais pessimistas previsões, o IML (Instituto Médico Legal) da cidade teve de ser deslocado. Antes da tragédia, funcionava dentro da 110ª DP do município e tinha capacidade para apenas 14 cadáveres. Agora, está improvisado num imóvel de dois andares e 3.000 m2, antiga sede de uma igreja evangélica, em frente à delegacia.

Nova Friburgo, a cidade mais atingida, contabiliza pelo menos 248 mortos, segundo Secretaria de Estado da Saúde e da Defesa Civil. Em meio a boatos sobre saques, os moradores precisam lidar com o medo de assaltos e arrastões, boatos sobre invasões de delegacia e falsos alarmes sobre o rompimento de represas. O sistema de telefonia está em pane desde a madrugada de terça (11), mas a prefeitura criou um site para informar a população sobre os dados.

A cidade foi destruída, o comércio ainda não voltou a funcionar e, somente agora, a população começa a sair de casa para comprar mantimentos, água e tentar conseguir combustível. “O pessoal enche o tanque com medo de acabar e não sobra nem para os carros de resgate”, diz o professor de jiu-jitsu Fábio Moraes, 33. “Perdi mais de cem amigos. Alunos e amigos de infância. Está um caos.”

O número de mortos congestiona os IMLs (Instituto Médico Legal) dos municípios atingidos. Em Nova Friburgo, os sobreviventes carregam os caixões e formam um congestionamento nas ladeiras do cemitério São João Batista, único da cidade que não ficou ilhado. Os feridos enterram os mortos. Muitos deles poderão ser enterrados sem identificação.

Petrópolis, com registros de Itaipava, tem 43 mortes confirmadas. Entre os mortos estão os parentes do executivo da Icatu Holding, Erick Connolly de Carvalho, 41, que enterrou hoje no Rio dois filhos, os pais, a família da irmã, a estilista Daniella Connolly, e familiares da mulher Isabela de Carvalho, que permanece internada no Hospital Copa d'Or.

Como voltou a chover, e a previsão é de novos temporais nos próximos dias, o risco de novas enxurradas e deslizamentos preocupa as autoridades locais, que ainda trabalham para desobstruir estradas, retomar o abastecimento de água e atender os moradores que já perderam suas casas.

No município de Sumidouro, foram registradas 18 mortes, todas na localidade rural na cidade de Campinas. Uma pessoa está desaparecida e cinco estariam soterradas. A prefeitura, que havia divulgado um total de 20 mortos, corrigiu a informação no início da noite desta sexta. O prefeito da cidade afirmou que pelo menos 300 famílias estão em áreas isoladas.

Em São José do Vale do Rio Preto, a Polícia Civil confirma 4 mortes. Moradores ilhados foram resgatados com a ajuda de botes pelos bombeiros.

Dificuldades nos resgates

Ontem o governador do Rio, Sérgio Cabral, sobrevoou Teresópolis e Petrópolis e afirmou que os resgates serão feitos até de rapel. "Foi um desastre natural de proporções nunca vistas, mas agora é dizer 'não' à ocupação irregular. É um dever dos municípios e do Estado dizer não, fazer esse 'dever de casa' para impedir que mais vidas sejam perdidas", afirmou.

O Corpo de Fuzileiros Navais inaugurou um hospital de campanha em Nova Friburgo, e um hospital provisório do Corpo de Bombeiros também começou a funcionar. O único hospital público da cidade não consegue dar conta do grande número de feridos. O local deve ser visitado pelo governador neste sábado (15).

Abastecimento e buscas

Durante o final de semana, as equipes de resgate devem continuar buscando desaparecidos. Nos municípios de Teresópolis e Petrópolis as buscas foram interrompidas por causa da falta de iluminação e devido à chuva durante a madrugada, e retomados pela manhã.

A luz foi restabelecida para cerca de 91 mil pessoas. O maior problema é a água. Em Nova Friburgo, metade da população está sem abastecimento, e as cidades atingidas não conseguem reabastecer supermercados e comércios. O governo do Estado informou que cerca de 10 mil pessoas foram atingidas pela tragédia.

Do UOL Notícias*
No Rio de Janeiro e em São Paulo
Com informações de Fabiana Uchinaka, Rodrigo Bertolotto e Daniel Milazzo, enviados especiais do UOL Notícias em Nova Friburgo e Teresópolis (RJ), e Janaina Garcia e Rosanne D'Agostino, em São Paulo (SP)
c/ed.

2011/01/14

A CRED RIO NORTE arrecada donativos para os desabrigados

A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Profissionais da Educação do Norte, Noroeste e Região dos Lagos, com sede central em Campos dos Goytacazes (RJ), começa a arrecadar donativos para as famílias desabrigadas pela tragédia ocorrida na região serrana.
O presidente da CRED RIO NORTE, Neilton Ribeiro da Silva, divlgou o seguinte comunicado:

"Olá Cooperados da Cred Rio Norte

Mais uma vez estamos vivenciando uma tragédia em nosso País. Agora, são os nossos amigos e parentes das cidades vizinhas que estão precisando de nossa solidariedade. Com certeza não há ninguém que não possa ajudar aos que tudo perderam e necessitarão recomeçar do zero.
A nossa cooperativa, também cumpridora de seu papel de solidariedade com a comunidade, está fazendo uma campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis e roupas, disponibilizando suas agências para que você possa trazer seus donativos, os quais estaremos encaminhando aos necessitados.
Deus estará retribuindo a você em dobro, pois é nessa hora que devemos mostrar que somos cristãos."

Os postos de arrecadação, de segunda a sexta-feira, são os seguintes:

Em Campos: Rua Dr. Siqueira, 278 - Cred Rio Norte - R. Dr. Siqueira, 278, Parque Dom Bosco, das 7h às 22h

Em São João da Barra: Av. Joaquim Tomás de Aquino Filho, 1.320 - Galeria Maçônica - Posto da Cred Rio Norte, das 9h às 16h

Em Macaé: Rodovia Amaral Peixoto, 164 - Instituto Federal Fluminense -UNED Macaé, das 9h às 16h

Volta a chover forte na Região Serrana; mortos vão a 509

Volta a chover forte em Nova Friburgo, na região serrana do Rio, na manhã desta sexta-feira (14). Este é o terceiro dia consecutivo de chuvas na região.

De acordo com a defesa civil, em Teresópolis e em Itaipava, também na região serrana, a chuva é fina, porém constante.

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o tempo em Teresópolis deve permanecer nublado a encoberto, com chuva e possíveis trovoadas, nesta sexta. A tempertatua máxima pode chegar aos 30°C, enquanto a mínima fica em torno dos 20°C.

Maior tragédia da história

Esta já é considerada a maior tragédia climática da história país. Até o início desta manhã, já passava de 500 o número de mortos na região. Em Teresópolis, já são 1.200 desabrigados e 1.300 desalojados. Mas há locais em que o socorro ainda não chegou. O número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram.

No ano passado, de janeiro a abril, o estado do Rio de Janeiro teve 283 mortes, sendo 53 em Angra dos Reis e Ilha Grande, na virada do ano, 166 em Niterói, onde se localizava o Morro do Bumba, e 64 no Rio e outras cidades atingidas por temporais em abril. Em SP, durante o primeiro trimestre de 2010, quando a chuva destruiu São Luiz do Paraitinga e prejudicou outras 107 cidades, houve 78 mortes. Os números da Região Serrana do RJ superam ainda os de 2008 em Santa Catarina, com 135 mortes.

G1
c/ed.

2011/01/13

Chuvas causam maior tragédia natural do País em número de mortos

Segundo meteorologista do Inpe, maior ocupação piora as tragédias causadas pela chuva

Com mais de 470 vítimas fatais, a chuva que atinge na serra fluminense é a a maior tragédia ambiental do Pais em número de mortes. A tragédia passa os temporais que atingiram Caraguatatuba, em 1967, quando foram registradas 436 mortes.

Segundo o meteorologista do Inpe Giovanni Dolif, a estação meteorológica do centro de Teresópolis registrou 124,6 mm em 12 de janeiro, quase metade da média histórica, medida desde 1913, de 290,4 mm para o mês, na região. Até ontem, foram 250,2 mm de chuva, o que também faz quase metade do janeiro mais chuvoso que as cidades serranas do Rio já viveram, em 2007, quando choveu 517,8 mm. O mês mais chuvoso da região foi dezembro de 1937: 558 milímetros.

Em conversa com o iG, o meteorologista lembrou de alguns tragédias causadas por chuva recentes na história do país, como o Morro do Bumba, em abril de 2010, Angra dos Reis, no início do ano passado, Vale do Itajaí, em 2008, entre outros, mas alertou que a soma do número de mortos ainda não chegava ao já registrado na região serrana.

Dolif lembrou que em Caraguatatuba, em 1968, chegou a chover cerca de 500 milímetros de uma só vez, mas que o número de mortos foi menor. “O estrago material, com queda de barreiras e deslizamentos, deve ter sido maior. Mas o número de mortos foi menor, afinal, a cidade tinha uma população menor naquela época,” diz. “A tendência desses desastres naturais é sempre piorar, por causa da maior ocupação, mais construções, etc.”

Outros desastres

O Rio de Janeiro é um Estado onde as tragédias naturais se repetem. Só o ano de 2010 foi marcado por duas grandes tragédias provocadas pelas chuvas. Na madrugada do dia 1º de janeiro, logo após as festas de réveillon, parte da pousada Sankay, na Praia do Bananal, além de sete casas vizinhas foram soterradas em Angra doe Reis. No Morro da Carioca, pelo menos 20 casas foram atingidas, totalizando 53 mortos na cidade do sul fluminense.

No dia 7 de abril o acúmulo de água provocou um grande deslizamento de terra no Morro do Bumba, em Niterói e em toda a região metropolitana da capital. Dezenas de casas construídas em cima de um antigo lixão, no Morro do Bumba, foram soterradas em uma tragédia anunciada. As 47 vítimas, além de centenas de desabrigados pagaram um preço alto pelas construções feitas em áreas de risco. No total, mais de 250 mortos foram contabilizados no Rio e em municípios vizinhos. Niterói é uma cidade marcada por tragédia. Durante a tragéria do Morro do Bumba, moradores ainda recordam e evocam a tragédia de 17 de dezembro de 1961, quando um incêndio causou a morte de cerca de 500 pessoas (70% delas crianças) na cidade.

Em 2008, a alvo da força das águas foi Santa Catarina. A tragédia começou no dia 22 de novembro e deixou 137 mortes em mais de 60 cidades afetatadas. Mais de 1,5 milhão de pessoas foram afetadas e pelo menos 25 comunidades sumiram do mapa.

Conhecida como uma das maiores tragédias naturais da história do Brasil, as fortes chuvas que resultaram em grandes deslizamentos de terra na serra de Caraguatatuba, no litoral norte paulista, mataram 436 pessoas e soterraram centenas de casas. Cerca de 30% da população ficou desabrigada e diversos desaparecidos nunca foram encontrados.

Ig
c/ed.

PT do B ajudando Rosinha?

Na propaganda eleitoral desta noite do PT do B, foi dito que o partido está em Campos dos Goytacazes (RJ) ajudando o governo municipal a (tentar) cumprir uma série de projetos. É isso mesmo?
Mudam-se as figuras mas não se muda a política. Ou será que é ao contrário?
E o futuro da cidade nessa história?
E o povo nessa história?

Sobe para 438 o número de mortos pelas chuvas no Rio


Nova Friburgo confirma 201 mortes. Teresópolis tem 175 vítimas; Petrópolis, 39; Sumidouro 19; e São José do Vale do Rio Preto, 4

Já chegam a 438 os mortos em consequência das fortes chuvas que atingiram a região serrana do Rio de Janeiro entre a noite de terça-feira (11) e a madrugada desta quinta-feira (13). Ainda há desaparecidos, segundo informações da Defesa Civil do Estado, além de milhares de desabrigados. Entre as vítimas, estão familiares do economista Erik Conolly, diretor da holding do Icatu.

A Prefeitura de Sumidouro confirmou a morte de 17 pessoas e as buscas por desaparecidos continuam. Os bairros mais afetados são: Centro, Campinas, Dona Mariana, Chácara, Vila Corquinho e Volta.

São José do Vale do Rio Preto, antigo distrito de Petrópolis, confirmou 4 pessoas mortas.

Em Teresópolis, uma das cidades mais astigadas da Região Serrana, mais de 600 pessoas estão em abrigos, sendo pelo menos 300 em um ginásio, segundo a Defesa Civil municipal.

Segundo balanço da Defesa Civil, há pelo menos 13 mil desabrigados (aqueles que perderam tudo e necessitam de abrigos públicos) ou desalojados (que podem contar com a ajuda de vizinhos e familiares) no Estado. Em Petrópolis há 3.600 desalojados e outros 2.800 desabrigados.

Em Teresópolis, a Defesa Civil contabiliza 1.300 desalojados e 1.200 desabrigados. O rio Santo Antônio transbordou e, em alguns pontos da região do distrito de Itaipava, a água chegou a mais de dois metros de altura. Muitos moradores, de acordo com a Prefeitura, ficaram ilhados.

Em Nova Friburgo ficaram desalojadas 3.220 pessoas e, 1.970, desabrigadas. A presidenta Dilma Rousseff sobrevoou a cidade nesta quinta-feira. Acompanhada do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, ficou em Nova Friburgo por cerca de uma hora e teve uma reunião com ministros e autoridades locais. Abordada por jornalistas, disse apenas que "governo promete ações firmes para ajudar a reconstruir a cidade".

Teresópolis

O prefeito de Teresópolis, Jorge Mário Sedlacek, disse, em entrevista à TV, na tarde de quarta-feira, que a cidade estava com mais de 500 desabrigados e ao menos 15 bairros afetados pelas chuvas. "Essa é a maior catástrofe da história do município", afirmou.

Com apenas seis câmaras frigoríficas, o Instituto Médico Legal (IML) da cidade precisou improvisar um necrotério alternativo para abrigar os corpos de todas as vítimas. De acordo com o delegado Wellington Pereira, o jeito foi pedir emprestado um imóvel em frente à 110ª DP, onde funciona o IML do município. “No local funcionava uma igreja evangélica, mas agora está vazio. O proprietário mora em Minas Gerais e prontificou-se a nos emprestar para colocarmos os corpos. É um galpão muito grande, que na frente tem salas. Poderemos fazer até um QG (quartel general) para tratar da questão”, disse o delegado.

Segundo relato da internauta Lucienne Guberman, enviado ao Minha Notícia, do iG, moradores de Teresópolis precisaram se refugiar em locais altos. “Estou fazendo contato de Niterói. Minha família toda mora em Teresópolis, minha mãe, seus irmãos e netos, e estou em contato com outros moradores locais. Sei que há pessoas, inclusive crianças, que se refugiaram num local alto e plano esperando resgate que só poderá ser feito com helicóptero. A situação está caótica no Bairro Espanhol. Conheço o bairro. Dez casas desabaram. Doações são recebidas no Ginasio Pedrão, ao lado da rodoviária da cidade”, disse.

Cabral culpa ocupação irregular

O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), determinou que todas as secretarias e áreas operacionais do Estado intensifiquem o trabalho que já estavam realizando. Ele solicitou ao comandante da Marinha Brasileira, almirante Júlio Moura, helicópteros da Força Armada para ajudar no deslocamento de mais tropas e equipamentos do Corpo de Bombeiros.

Em entrevista à rádio CBN, Cabral disse que a "tragédia anunciada" se deveu a uma combinação da intensidade inesperada dos temporais com a ocupação irregular das encostas. "É como a gente viu ano passado em Angra dos Reis: a ocupação residencial nas últimas décadas, independente do nível social, numa área imprópria, combinada ao fator do deslizamento", afirmou.

"Não quero culpar prefeito A, B ou C, mas há um conceito, que vem de décadas, de permissividade na ocupação de encostas. Caso nós tivéssemos um padrão rígido de ocupação de encostas, teríamos vítimas, sim, mas não tantas.

Rodovias interditadas

A rodovia Lúcio Meira (BR-393) foi parcialmente interditada na noite de terça-feira após o desmoronamento de uma barreira na altura do município de Sapucaia, na Região Centro-Sul do Rio de Janeiro.

Na rodovia Rio-Juiz de Fora (BR-040), há diversos pontos bloqueados. A rodovia Rio-Teresópolis (BR-116) segue com tráfego interrompido entre Teresópolis e Além Paraíba desde a madrugada de quarta-feira no trecho entre o km 76 (Prata) e o km 54 (próximo ao acesso a São José do Vale do Rio Preto). A via está com vários pontos de alagamento. Não há previsão para liberação.

Ig
*Com informações da EFE e Agência Estado

Veja como ajudar os desabrigados da chuva na Região Serrana do Rio

Postos rodoviários, supermercados e abrigos estão recebendo donativos para ajudar as vítimas da chuva na Região Serrana do Rio. Os desabrigados e desalojados precisam de doações de água potável, alimentos, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal, como sabonete, pasta de dente e fralda descartável.

A Prefeitura de Teresópolis abriu uma conta exclusiva para receber as doações. Com o nome de “SOS Teresópolis – Donativos”, a conta corrente está disponível na Agência 0741-2 do Banco do Brasil, com o número 110000-9. Segundo a prefeitura, são aceitas ajudas de qualquer valor.

Ainda em Teresópolis foi montado um outro posto para receber donativos. As contribuições podem ser levadas para o Ginásio Pedrão, onde foi montado um abrigo de ajuda às vítimas. O local fica na Rua Tenente Luiz Meirelles 211, no bairro Várzea, no centro da cidade.

Petrópolis

Foram montados três postos para doação de água, colchão e material de limpeza e higiene na região de Itaipava: na Igreja Wesleyana, no Vale do Cuiabá; na Igreja de Santa Luzia, na Estrada das Arcas; e no centro de Petrópolis, na sede da Secretaria de Trabalho, Ação Social e Cidadania (R. Aureliano Coutinho, número 81).

Polícia Militar

Todos os batalhões da PM do Rio de Janeiro vão receber doações a partir desta quinta-feira (13). Os comandantes dos batalhões recomendam a doação de água mineral, alimentos não perecíveis e material de higiene pessoal.

Rodoviária

A Rodoviária Novo Rio recebe doações para a Cruz Vermelha. Os donativos serão recebidos no piso de embarque inferior, das 9h às 17h.

Viva Rio

O Programa de Voluntariado do Viva Rio também iniciou uma campanha de arrecadação de roupas e mantimentos para a região serrana do Rio de Janeiro, especialmente Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis. Para ajudar, basta fazer a doação na sede do Viva Rio (Rua do Russel, 76, Glória) ou através de depósito bancário na conta do Viva Rio, no Banco do Brasil, agência 1769-8, conta-corrente 411396-9 e CNPJ: 00343941/0001-28. Para mais informações o Viva Rio disponibiliza os telefones (21) 2555-3750 e (21) 2555-3785.

Postos em supermercados e rodovias

O grupo de supermercados Pão de Açúcar montou postos de arrecadação em todas as 100 lojas da rede no estado do Rio. As doações podem ser feitas nos estabelecimentos Pão de Açúcar, ABC Compre Bem, Sendas , Extra Supermercados e Assaí. De acordo com o grupo, os donativos serão entregues até 26 de janeiro.

A partir de quinta-feira (13), a Polícia Rodoviária Federal vai montar quatro postos de arrecadação de alimentos e produtos de higiene pessoal. Dois pontos vão funcionar 24 horas, um deles será instalado na BR-116, na altura do pedágio da Rio-Magé, e o outro na BR-101, no trecho de Casimiro de Abreu.

Outros dois postos, na Rio-Petrópolis e na Rodovia Presidente Dutra, vão funcionar das 8h às 17 horas. A PRF informou que os alimentos arrecadados serão entregues para a Cruz Vermelha, que ficará encarregada de fazer a distribuição às vítimas.

G1

Novos dados da tragédia na região serrana


Ao todo, 356 vítimas das chuvas foram encontradas desde terça-feira. Corpo de bombeiro soterrado na quarta foi achado nesta manhã.

As chuvas na Região Serrana do Rio deixaram 356 mortos desde terça-feira (11). Em Nova Friburgo, o número de vítimas já chega a 168. Segundo a prefeitura da cidade, 13 corpos foram encontrados na manhã desta quinta-feira (13). Em Petrópolis, os corpos de mais duas vítimas foram retirados dos escombros. Mais corpos também foram encontrados em Teresópolis, onde voltou a chover por volta das 10h30.

Bombeiro soterrado é achado

Um dos corpos encontrados nesta manhã é o do bombeiro Vitor Lembo, que estava trabalhando no Centro da cidade, na quarta-feira (12), quando foi soterrado com mais dois colegas. Seu corpo só foi retirado dos escombros nesta manhã, sob lágrimas e aplausos. Além da família, colegas de trabalho, como o coronel Suarez, diretor-geral de saúde do Corpo de Bombeiros, e um outro agente vítima do mesmo desabamento, mas resgatado com vida, choravam.

Em Teresópolis, o número também subiu nesta manhã, passando de 130 para 152, segundo o secretário municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil de Teresópolis, Flávio Luiz de Castro. Os corpos foram levados para o IML e a delegacia da cidade.

Pelo novo balanço, o número de total de vítimas até as 9h desta quinta é de 168 mortos em Friburgo, 152 em Teresópolis e 36 em Petrópolis, onde a maioria das vítimas foi encontrada no Vale do Cuiabá, no Distrito de Itaipava. O acesso à Região Serrana ainda é complicado nesta manhã.

Buscas por desaparecidos

As buscas por outras vítimas na Região Serrana contam com o apoio de helicópteros nesta quinta (13).

Choveu forte durante a madrugada desta quinta-feira (13) nos acessos a Teresópolis. Na cidade, os bairros mais atingidos, segundo a Defesa Civil, são Caleme, Posse e Campo Grande. A Defesa Civil, que ainda não conseguiu chegar ao bairro de Campo Grande, acredita que mais de duas mil casas tenham sido destruídas pela chuva e que cerca de 150 corpos estejam na região. Eles vão tentar chegar a este bairro nesta manhã.

Os trabalhos de resgate em Petrópolis, que foram interrompidos durante a madrugada por falta de luz, foram retomados às 7h desta quinta. Cento e cinco homens trabalham no resgate. Cem pessoas das comunidades atingidas pelas chuvas foram contratadas para fazer a limpeza das ruas da região. A prefeitura estima que ainda haj de 40 desaparecidos na região. A chuva destruiu cerca de 1.500 residências, com isso há mais de 3 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas.

No Centro de Friburgo, um das áreas mais castigadas, o comércio segue fechado. É grande o volume de lama nas ruas. Na entrada da cidade, o único posto de gasolina aberto nesta manhã tinha cerca de 50 motoristas na fila, tentando abastecer. Parte do sistema de telefonia já voltou a funcionar.

Madrugada de pouca chuva

Durante a madrugada, uma chuva fraca atingiu as cidades de Teresópolis, Petrópolis e Friburgo, mas sem registro de novos deslizamentos. A procura por desaparecidos continuou durante a madrugada em Friburgo e Teresópolis, mas teve que ser interrompida em Petrópolis, que estava sem luz. Vários bairros da Região Serrana foram atingidos.

Dilma e Cabral vão sobrevoar a Região Serrana

Na quarta-feira (12), o governador do Rio, Sérgio Cabral, pediu ajuda à Marinha no trabalho de resgate. Em resposta, a Marinha disponibilizou dois helicópteros (um Esquilo e um Super Puma) para o transporte de pessoal e equipamentos dos bombeiros. Esses helicópteros se juntam a outros cinco do governo do estado na missão de carregar equipes e equipamentos serra acima. Cabral visitará a região nesta quinta. A presidente Dilma Rousseff, que já liberou R$ 780 milhões para os municípios do Rio de Janeiro e São Paulo atingidos pelas chuvas, também vai sobrevoar a Região Serrana nesta quinta.

O coronel Souza Vianna, comandante do 15º GBM (Petrópolis), afirmou que o trabalho de resgate foi suspenso no trecho da estrada que liga Itaipava a Teresópolis, no sentido contrário ao fluxo do Rio Santo Antônio, conhecido como Vale do Cuiabá, devido à falta de luz e à quantidade de lama.

Já em Teresópolis, segundo o secretário de Meio Ambiente e Defesa Civil do município, Flávio Castro, as buscas continuam em nove dos 17 pontos atingidos pela chuva. Ele afirmou que o trabalho se intensifica nos bairros do Espanhol e Barra do Imbuí. Nas outras áreas, os trabalhos foram suspensos por falta de iluminação, e recomeçam às 6h desta quinta. O secretário estima que há cerca de 25 desaparecidos.

G1
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/01/regiao-serrana-do-rj-enfrenta-2-dia-de-calamidade-causada-pela-chuva.html

Enchente no Rio já é a 6ª mais fatal dos últimos 12 meses no mundo

As enchentes na região serrana do Rio de Janeiro já são o 6º maior desastre relacionados a chuvas nos últimos 12 meses, segundo um levantamento feito pelo Centro de Pesquisas de Epidemiologia dos Desastres (Cred) a pedido da BBC Brasil. Segundo os dados da Secretaria de Saúde e Defesa Civil do Estado do Rio de Janeiro, pelo menos 336 pessoas já morreram em consequência das enchentes e deslizamentos provocados pela chuva desta quarta-feira na região.

Esse número de mortos também coloca a tragédia como o mais mortífero desastre natural no Brasil em pelo menos dez anos, de acordo com o levantamento.

O Cred, localizado em Bruxelas, na Bélgica, vem compilando dados sobre desastres em todo o mundo há mais de 30 anos.

De acordo com os dados da organização, as enchentes no Paquistão entre julho e agosto do ano passado, que deixaram 1.985 mortos, foram o desastre provocado por chuvas que provocou o maior número de vítimas fatais nos últimos 12 meses no mundo.

O segundo maior número de mortes em desastres do tipo no último ano foi registrado em Zhouqu, na província chinesa de Gansu, com um deslizamento de terra provocado pelas chuvas que deixou 1.765 pessoas mortas em agosto.

Também na China, em Fujian, na província de Sichuan, chuvas torrenciais entre maio e agosto deixaram 1.691 pessoas mortas em consequência das cheias e dos deslizamentos de terra.

Caso o número de mortos no Rio de Janeiro continue subindo, pode ultrapassar os totais do quarto e do quinto desastres com mais vítimas fatais no ano passado - entre fevereiro e março, 399 pessoas morreram em enchentes e deslizamentos em Nametsi, em Uganda, e 363 pessoas morreram em consequência das inundações provocadas pelas chuvas que atingiram a região de Guaranda, na Colômbia, na maior parte do segundo semestre do ano passado.

O total de mortos nas enchentes desta semana no Rio de Janeiro também ultrapassaram os maiores desastres no Brasil desde 2000 - as enchentes de abril do ano passado no Rio, que deixaram 256 mortos, as inundações de 2003 no Nordeste e no Sudeste, que mataram 161, e as enchentes de 2008 em Santa Catarina, que deixaram 151 mortos.

A enchente mais mortífera de que se tem notícia, segundo os registros do Cred, ocorreu na região central da China, em 1931, quanto 3,7 milhões de pessoas teriam morrido, segundo as estimativas.

Na última década, as enchentes de maio de 2004 no Haiti, com 2.600 mortos, foram as que deixaram o maior número de vítimas fatais.

BBC Brasil
UOL

Mortos no RJ chegam a 336, Nova Friburgo é mais afetada

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O número de mortos após as chuvas que devastaram a região serrana do Rio de Janeiro na quarta-feira subiu para 336, de acordo com autoridades das três cidades afetadas. Nesta quinta-feira, a presidente Dilma Rousseff sobrevoará a região.

De acordo com as autoridades, 146 pessoas morreram somente na cidade de Teresópolis, outras 35 em Petrópolis e mais 155 em Nova Friburgo, agora a cidade mais afetada pelas chuvas.

Nova Friburgo sofre ainda com apagões de energia elétrica e dificuldades no contato por telefone com a cidade. O acesso à região serrana está dificultado, o que atrapalha trabalhos das equipes de resgate e do Corpo de Bombeiros.

A Secretaria de Saúde e Defesa Civil do estado também afirma que até o momento a Defesa Civil estadual não tem um balanço, mesmo que parcial, do número de pessoas desabrigadas (pessoas que perderam tudo e precisam dos abrigos públicos) e desalojadas (as que podem contar com a ajuda de vizinhos e familiares), uma vez que militares da corporação ainda estão em campo, ajudando os municípios mais afetados a socorrer as vítimas.

Dilma sobrevoará as áreas afetadas nesta quinta-feira na companhia do governador do Estado, Sérgio Cabral, e dos ministros Alexandre Padilha (Saúde) e Nelson Jobim (Defesa). Na quarta-feira Dilma assinou medida provisória liberando 780 milhões de reais para a reconstrução das cidades atingidas.

Jobim anunciou na quarta que determinou o envio de um hospital de campanha da Marinha para a região serrana do Rio de Janeiro, o equipamento deve chegar na sexta-feira. Além disso, o Ministério da Saúde enviará 7 toneladas de medicamentos, o suficiente para atender 45 mil pessoas por um mês.
A
s três cidades devem voltar a enfrentar pancadas de chuva nos próximos dias, segundo previsão do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC/Inpe), órgão ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia.

Yahoo

Veja fotos da tragédia das agências Estado e Globo:
http://br.noticias.yahoo.com/s/12012011/48/manchetes-fotos-da-tragedia-na-regiao.html

2011/01/12

Sobe para 257 o número de mortes na Região Serrana



As buscas em Teresópolis foram suspensas devido à falta de iluminação necessária

Rio - O número de mortos pelas chuvas subiu para 257 na Região Serrana do Rio. No município de Teresópolis foram contabilizados 130 óbitos, em Nova Friburgo 107 e em Petrópolis 20. Em Teresópolis as buscas foram suspensas, na noite desta quarta-feira, por falta de iluminação necessária para a realização do serviço.

O prefeito de Teresópolis, Jorge Mario, declarou situação de emergência no município. O secretário de Meio Ambiente e Defesa Civil, Flávio Castro, está com as equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros trabalhando no resgate de vítimas, na identificação de áreas de risco e orientando os atingidos a se dirigirem para os abrigos preparados pela Prefeitura. São 800 homens em um trabalho constante para encontrar desaparecidos e encaminhar os desabrigados. De acordo com registros da Secretaria de Meio Ambiente e Defesa Civil, nas últimas 24 horas foram registrados 140mm de chuva, volume esperado para todo o mês de janeiro.

A Defesa Civil de Teresópolis informou que as mortes ocorreram principalmente nas localidades de Bonsucesso (39 mortos), Caleme (18 mortos) e Biquinha (16 mortos). Também tiveram vítimas no Poço dos Peixes, Vale Feliz, Fazenda da Paz, Posse, Paineiras, Jardim Serrano, Parque do Imbuí, Granja Florestal e Barra do Imbuí, na zona urbana, e as localidades de Pessegueiros e de Salaquinho, no interior do município. Ao todo, foram 17 bairros atingidos. São 960 desabrigados e 1280 desalojados no município.

A orientação é para que os desabrigados se dirijam para o Ginásio Pedrão, localizado na Rua Tenente Luiz Meirelles, 211, Centro, com capacidade para 200 pessoas, e para um galpão situado na Rua Tamoio, s/n, no bairro do Meudon, onde cabem 400 pessoas. As escolas dos bairros atingidos também estão acolhendo as vítimas. O município ficou sem energia desde 2h da manhã e o serviço começou a ser restabelecido por volta de 8h30 da manhã desta quarta-feira, mas alguns bairros seguem sem o fornecimento de energia.

A Prefeitura de Teresópolis está recebendo doações de alimentos não perecíveis, água, roupas e cobertores. As doações podem ser entregues no Ginásio Pedrão. Informações também podem obtidas pelo telefone da Defesa Civil: 199.

Encontram-se em Teresópolis para apoiar as ações do Governo Municipal no atendimento às vítimas o Secretário Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, o Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc, e a Presidente do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Marilene Ramos. O Senador Lindberg Farias está se dirigindo ao município, acompanhado do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra e do ministro das Relações Institucionais, Luis Sérgio. Eles chegaram por volta das 16h15m ao Aeroporto Santos Dumont.

Conta corrente para doações

A Prefeitura de Teresópolis disponibiliza, a partir desta quarta-feira, uma conta corrente no Banco do Brasil para receber doações e ajudar as famílias atingidas pelo temporal. Com o nome “SOS Teresópolis – Donativos”, a conta corrente está disponível na Agência 0741 do Banco do Brasil, com o número 110000-9.

Outras doações, como alimentos, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal - como sabonete, pasta de dentes, fralda descartável e absorvente higiênico, podem ser entregues no Ginásio Pedrão, na Rua Tenente Luiz Meirelles, número 211, Várzea.

Chuva até o fim de semana

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informou que a previsão para a noite desta quarta-feira na Região Serrana do estado do Rio é de tempo nublado a encoberto, com chuvas e possíveis trovoadas. A temperatura mínima prevista é de 17 ºC.

Para a meteorologista do Inmet, Marlene Leal, os moradores têm motivos para se preocupar, já que as chuvas devem continuar atingindo a região até o próximo sábado.

“Existe naturalmente um corredor de baixa pressão atmosférica vindo de Minas Gerais e que favorece a intensificação das chuvas na Região Serrana do Rio, na divisa com Minas. Uma frente fria vinda do sudeste, que já atua em Minas, Goiás e São Paulo é a que agora está no Rio”, explicou.

O Dia
c/ed.
Foto: Roberto Ferreira / Agência O Dia

Chuva deixa 139 mortos na Serra

Rio - O número de mortos na Região Serrana subiu para 139 no final da tarde desta quarta-feira. No município de Teresópolis são 114 vítimas fatais, em Petrópolis 18 e em Nova Friburgo sete mortos. Até o momento, de acordo com a Defesa Civil de Teresópolis já foram registrados cerca de 960 desabrigados e 1280 desalojados.

Ainda de acordo com a Defesa Civil, os óbitos ocorreram principalmente nas localidades de Poço dos Peixes, Fazenda da Paz (bairro Posse) e Granja Florestal. Também tiveram vítimas no Parque do Embuí, Barra do Embuí, Vale Feliz, Jardim Serrano, Caleme e em Bonsucesso, na zona rural do município. Foram 17 bairros atingidos.

O prefeito de Teresópolis, Jorge Mario, já declarou situação de emergência no município. O secretário de Meio Ambiente e Defesa Civil, Flávio Castro, está com as equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros trabalhando no resgate de vítimas, na identificação de áreas de risco e orientando os atingidos a se dirigirem para os abrigos preparados pela Prefeitura. São 800 homens em um trabalho constante para encontrar desaparecidos e encaminhar os desabrigados. De acordo com registros da Secretaria de Meio Ambiente e Defesa Civil, nas últimas 24 horas foram registrados 140mm de chuva, volume esperado para todo o mês de janeiro.

A orientação é para que os desabrigados se dirijam para o Ginásio Pedrão, localizado na Rua Tenente Luiz Meirelles, 211, Centro, com capacidade para 200 pessoas, e para um galpão situado na Rua Tamoio, s/n, no bairro do Meudon, onde cabem 400 pessoas. As escolas dos bairros atingidos também estão acolhendo as vítimas.

O município ficou sem energia desde 2h da manhã e o serviço começou a ser restabelecido por volta de 8h30 da manhã desta quarta-feira, mas alguns bairros seguem sem o fornecimento de energia.

A Prefeitura de Teresópolis está recebendo doações de alimentos não perecíveis, água, roupas e cobertores. As doações podem ser entregues no Ginásio Pedrão. Informações também podem obtidas pelo telefone da Defesa Civil: 199.

Encontram-se em Teresópolis para apoiar as ações do Governo Municipal no atendimento às vítimas o Secretário Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, o Secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc, e a Presidente do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Marilene Ramos. O Senador Lindberg Farias está se dirigindo ao município, acompanhado do ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra e do ministro das Relações Institucionais, Luis Sérgio. Eles chegaram por volta das 16h15m ao Aeroporto Santos Dumont.

Conta corrente para doações

A Prefeitura de Teresópolis disponibiliza, a partir desta quarta-feira, uma conta corrente no Banco do Brasil para receber doações e ajudar as famílias atingidas pelo temporal. Com o nome “SOS Teresópolis – Donativos”, a conta corrente está disponível na Agência 0741 do Banco do Brasil, com o número 110000-9.Outras doações, como alimentos, roupas, cobertores, colchonetes e itens de higiene pessoal - como sabonete, pasta de dentes, fralda descartável e absorvente higiênico, podem ser entregues no Ginásio Pedrão, na Rua Tenente Luiz Meirelles, número 211, Várzea.

Drama em Itaipava

Uma mansão em frente à pousada Tambo de los Incas, em Itaipava, na Região Serrana, foi soterrada nesta quarta-feira. Nela estavam 16 pessoas, entre elas parentes do empresário Erick Connolly, ligado ao Banco Icatu. A família havia alugado a casa para temporada.

A mulher de Erick sobreviveu e passa por uma cirurgia, mas o casal perdeu os três filhos na tragédia. A estilista Daniela Connolly, irmã de Erick, também morreu com dois filhos, a babá e o marido no desabamento.

Comércio fechado em Nova Friburgo

Estabelecimentos comerciais estão fechados no município de Nova Friburgo que registra até a tarde desta quarta-feira, sete mortos. Lojas e supermercados só abriram para limpeza. De acordo com a Defesa Civil o número de mortos ainda pode ser superior ao divulgado.

O Dia
c/ed.

Chuvas: imagens da tragédia na região serrana

Teresópolis - Paulo César / Ag. O Globo





















Chuva espalha destruição na Região Serrana do Rio de Janeiro

Mais sete mortes foram confirmadas em Petrópolis.
Número total de mortos na região subiu para 96 pessoas.

O número de mortos pela chuva na Região Serrana do Rio de Janeiro subiu para 96 pessoas. O número inclui mais nove mortes confirmadas pela prefeitura de Petrópolis nesta quarta-feira (12), onde o número de vítimas chega a dezoito pessoas.

Só em Teresópolis são 71 mortos, segundo o secretário municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil, Flávio Luiz de Castro. O prefeito da cidade, Jorge Mário, decretou estado de calamidade pública no município, um dos mais afetados pelas chuvas no estado.

Um total de 800 homens da Defesa Civil e bombeiros tenta localizar desaparecidos na cidade. O secretário do Ambiente do estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc, classificou a chuva que começou na terça-feira (11), como a "maior catástrofe da história de Teresópolis". “Não foi possível escolher o que ia cair. Casa de rico, casa de pobre. Tudo foi destruído”, disse a empregada doméstica de 27 anos, Fernanda Carvalho.

A prefeitura designou dois abrigos para receber desabrigados: o Ginásio Pedrão, no Centro de Teresópolis, com capacidade para 800 pessoas, e um galpão no Bairro Meudon, onde podem ser alojadas 400 pessoas. O número estimado de desabrigados até o início da tarde desta quarta-feira era de 200 pessoas.

Em nota oficial, a Secretaria estadual de Defesa Civil confirmou que os três bombeiros soterrados em Nova Friburgo nesta manhã durante um resgate morreram. No mesmo município da Região Serrana, outras quatro pessoas não resistiram, chegando a sete o número de mortes. A chuva deixou a cidade sem sinal de telefonia, sem luz e sem transporte. Moradores perambulam pela cidade cheia de lama sem saber o que fazer.

Cabral pede ajuda à Marinha

Em resposta a um pedido do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a Marinha colocou à disposição dois helicópteros (um Esquilo e um Super Puma) para o transporte de pessoal e equipamentos dos bombeiros.

O vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, está na Região Serrana acompanhando o trabalho de resgate a vítimas. Pelo Twitter, o governo do estado informou que helicópteros estão sendo mobilizados para o transporte das equipes da Defesa Civil estadual e de equipamentos para reforçar os trabalhos de resgate na Região Serrana.

No distrito de Itaipava, a água atingiu dois metros e meio de altura em alguns pontos da região. A Defesa Civil da prefeitura de Petrópolis explica que “toda vez que chove muito nos municípios de Teresópolis e Nova Friburgo, a água que desce da serra provoca o transbordamento do rio Santo Antônio, causando os alagamentos”.

Do G1 RJ

Chuvas na região serrana - mais notícias

O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, desembarca hoje (12) por volta das 16h, no Rio de Janeiro, para sobrevoar as áreas afetadas pelas chuvas dos últimos dias na região serrana, acompanhado do secretário de Estado da Casa Civil, Regis Fichtner. A visita foi determinada pela presidente Dilma Rousseff, depois que o governador Sérgio Cabral conversou com ela, por telefone, sobre medidas para socorrer a região.

De acordo com a nota do governo do Rio, o governo federal dará todo o apoio ao Rio de Janeiro, por meio dos ministérios da Integração Nacional, da Defesa, da Saúde, do Desenvolvimento Social, do Meio Ambiente e dos Transportes.

O senador eleito pelo Estado do Rio de Janeiro Lindberg Farias (PT-RJ) se encontrou com o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci. Segundo Farias, Palocci garantiu que o governo federal se comprometeu a oferecer "o que for necessário" para o Rio. "Já há um esquema articulado de ajuda ao Estado do Rio de Janeiro", disse Lindberg.

O total de mortos pelas chuvas ainda é incerto -- há dezenas de pessoas mortas no Estado. Dilma Rousseff também telefonou para o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e para o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM) para prestar solidariedade pelas chuvas que atingem São Paulo.

Marinha

Nesta manhã, o governador solicitou ainda ajuda à Marinha -- Cabral pediu ao comandante da Marinha Brasileira, almirante Júlio Moura, aeronaves para o deslocamento de mais tropas e equipamentos do Corpo de Bombeiros, o que será providenciado pela Marinha.

Cabral afirmou ainda que irá à região serrana nesta quinta-feira (13) e disse que "lamenta profundamente a perda de vidas nesta tragédia causada pelas chuvas e manifesta a sua solidariedade às famílias, inclusive às dos bombeiros que morreram no momento em que se deslocavam, em Friburgo, para cumprir, com a garra e a dedicação de sempre, o dever de salvar vidas".

As cidades mais atingidas pelas chuvas no Rio são Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis.

Uol
*Com informações de Camila Campanerut, do UOL Notícias em Brasília

Mais de 40 mortos em decorrência das chuvas na Região Serrana


Um deslizamento de terra no morro do teleférico de Nova Friburgo levou grande quantidade de lama à Igrejinha de Santo Antônio Foto: Reprodução de TV/
O Dia
Rio - Chegou a 42 o número de mortes causadas pelas fortes chuvas que atingem a Região Serrana do Rio desde a noite da terça-feira. Só em Teresópolis, são 32 vítimas fatais. Os outros óbitos foram registrados em Nova Friburgo (oito casos) e em Petrópolis (dois) .
De acordo com o coronel Flávio Castro, comandante da Defesa Civil e secretário de Meio Ambiente de Teresópolis, o número de mortos pode aumentar nas próximas horas, já que muitas equipes de resgate estão tendo dificuldades para chegar aos pontos mais atingidos.
Mais cedo, um homem de 64 anos e a uma criança de sete morreram em desabamento de um imóvel na Rua São Roque, no bairro de Olaria. A outra vítima, segundo os militares, teria morrido em um local distante da cidade. Um bebê foi resgatado com vida dos escombros, além de um menino de 10 anos. Mais de 10 famílias ficaram desabrigadas ou desalojadas.
De acordo com a Defesa Civil, o município pode registrar mais mortes já que 30 deslizamentos de terra ocorreram nas últimas horas. As ruas de Nova Friburgo ainda estão alagadas e até mesmo veículos grandes e pesados têm dificuldades para trafegar.
c/ed.

Chuvas: desastre na serra

Defesa Civil: 'Esta é a pior tragédia da história da Região Serrana'

Rio - Estado de calamidade pública em Nova Friburgo. Após 30 horas de fortes chuvas, que equivaleram a 30 dias de precipitação, a cidade enfrenta o pior desastre natural de sua história. De acordo com o coronel Roberto Robaday, diretor da Defesa Civil, a cidade não conseguirá se recuperar tão cedo.

"Com certeza esta é a pior tragédia da história de Nova Friburgo e da Região Serrana. Acredito que tão cedo a cidade não vai se recuperar deste evento", disse o coronel à GloboNews.

Robaday afirmou também que a população está muito solidária e que a iniciativa privada está ajudando no que for preciso. "Estamos concentrando toda a ajuda para que possamos fazer o melhor para a cidade", completou.

Nesta quarta-feira, quatro bombeiros foram mortos após a queda de um barranco. A equipe se deslocava para efetuar um resgate na Rua Marques Braga, centro de Nova Friburgo. Outros três militares estão desaparecidos. Mais cedo, um homem de 64 anos e uma criança de sete foram mortos, mas um menino de dez anos conseguiu ser resgatado com vida. A Defesa Civil afirmou, ainda, que uma outra pessoa morreu em um lugar não identificado.

Em Teresópolis, 32 óbitos foram registrados, segundo a Secretaria de Planejamento do município. Aproximadamente 800 funcionários da Prefeitura estão nas ruas para realizar as operações de resgate e limpeza. Setenta e cinco mil casas estão sem luz na Região Serrana.

Segundo a concessionária Rota 116, administradora da rodovia que liga o Rio a Friburgo, devido as diversas quedas de barreiras ao longo da estrada, dois trechos estão fechados ao trânsito desde a: no Km 88, na altura de Furnas, e do Km 75, em Muri, ao Km 78, em Ponte da Saudade. Ainda não há previsão de liberação da via.

Na Rio-Teresópolis, pista sentido Além Paraíba, vários pontos estão interditados em decorrência de quedas de barreiras e de vegetação. A CRT, concessionária que administra a via, ainda está fazendo um levantamento dos trechos mais complicados. A Serra de Petrópolis também tem vários pontos interditados por obras e queda de barreiras.

O Dia